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"Reequilíbrio fiscal já começou", diz Levy

Novo ministro da Fazenda disse que, "com transparência e solidez nas contas públicas", indústria e agricultura saberão reagir

Da redação, com AE

 

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tomou definitivamente as rédeas do cargo nesta segunda-feira, 5, sem a presença do seu antecessor, Guido Mantega.

 



Levy aproveitou o evento para anunciar a composição de seu secretariado. Confira como ficou:

Secretário da Receita - Jorge Rachid
Secretário do Tesouro - Marcelo Barbosa
Secretário de Política Econômica - Afonso Arinos
Secretártio de Acompanhamento Econômico - permanece Pablo Fonseca
Secretário de Assuntos Internacionais - Luiz Balduíno
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - permanece Adriana Queiroz
Presidente do Carf - atual secretário da Receita, Carlos Barreto

Durante a cerimônia de posse, Levy reafirmou seu compromisso com o equilíbrio das contas públicas, uma das principais preocupações da nova equipe econômica de Dilma Rousseff.

"O reequilíbrio fiscal já começou", afirmou o ministro da Fazenda. "A responsabilidade fiscal nos anos 2000 foi fundamental para inclusão social. O reequilíbrio fiscal não operará sozinho e nem será sentido no vácuo".

Levy também falou em "mudanças" necessárias e disse que, com "transparência e solidez nas contas públicas", os setores industrial e agrícola saberão reagir. "Coragem para avançar e fazer mudanças necessárias abrirá oportunidades. Junto com equilíbrio fiscal, esse avanço será chave para novo ciclo de crescimento", disse.

Empresários prestigiam posse de Levy e devem dar fôlego a ele antes de pedidos

A solenidade de posse do novo ministro da Fazenda contou com a presença de vários empresários. Eles, no entanto, prometem dar um tempo de fôlego para o novo ministro assumir as funções e fazer os ajustes necessários na economia antes de fazer pedidos setoriais.

O ano que começa agora será de transição, na avaliação do diretor do departamento econômico do Bradesco, Octávio de Barros. "O ano de 2015 tem todos os ingredientes para ser um ano ruim, mas pode ser bom", disse, em um tom otimista ao chegar para a cerimônia de transmissão de cargo de Joaquim Levy, novo ministro da Fazenda. Segundo ele, não há como esperar um milagre para o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das projeções para o crescimento do País este ano foi reduzida de 0,55% para 0,50%. O mais importante agora, de acordo com o diretor do Bradesco, é lançar uma plataforma sólida para o futuro, a grande expectativa com a volta de Levy para o governo. "Essa é a ideia da equipe econômica", disse.

O presidente do Itaú, Roberto Setubal, disse estar confiante que Levy fará um bom trabalho. Segundo ele, Levy é um ótimo ministro e foi uma excelente escolha da presidente Dilma Rousseff. A exemplo de outros participantes da cerimônia de transmissão de cargo no Ministério da Fazenda, Setubal preferiu não fazer comentários sobre economia.

O presidente da Eletros, Lourival Kiçula, disse que tem boas expectativas em relação à escolha de Levy, mas que é preciso esperar para ver as propostas que serão apresentadas pelo ministro. Kiçula disse que espera ter uma reunião com Levy no próximo mês para apresentar o resultado do setor de eletroeletrônica em 2014. "Provavelmente teremos um 2014 abaixo de 2013. Deve ter queda em vários setores entre 0% e 5%."

A presidente do Magazine Luiza e vice-presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Trajano, disse que a escolha de Levy para comandar a economia do País foi técnica e de consenso geral. "Ele fez um ótimo trabalho no Rio e acredito que fará um bom trabalho para o Brasil", disse. Ela afirmou que espera que o ministro "acerte" os públicos e não deixe de investir no social. Luiza disse que o varejo quer contribuir com o ministro e não tem nada a pedir. "Tem que estabilizar a economia e voltar a crescer", disse. "Para nós o que é importante é gerar emprego e renda e o emprego no País não tem como retroagir", afirmou.

O presidente do grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, afirmou nesta segunda-feira, 5, que o importante é que o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, consiga construir caminhos que tenham perspectivas para o crescimento da economia. Mas ele admitiu que não espera, a curto prazo, que haja o crescimento. Gerdau disse que há um conjunto de ajustes a serem feitos, mas preferiu não fazer comentários sobre esses ajustes. Disse que veio a Brasília para a cerimônia de transmissão de cargo de Levy para "ouvir". Segundo ele, é preciso construir as condições estruturais para o crescimento da economia brasileira.

 

IstoÉ/Edição VidaNews